sexta-feira, 4 de junho de 2010

Por que não pescadores e surfistas no mesmo barco?

O período da pesca da Tainha começou oficialmente no dia 15 de maio. Na Guarda do Embaú, praia com muita tradição neste quesito, mas também muito procurada pelos surfistas, os pescadores fecharam a praia no dia primeiro de maio. Já se passaram mais de 30 dias, no entanto nenhum arrasto foi realizado, e nem mesmo os tarrafeiros podem comemorar. Para se ter uma ideia, em 2009 o primeiro lance só aconteceu no dia 8 de junho. Será que não está na hora de rever este processo? De pensar que não só pescadores moram e vivem na Guarda? Que a Tainha não é mais produto de subsídio? Durante mais de dois meses o comércio fica fechado, as pousadas não recebem ninguém e a comunidade fica ociosa. A administração municipal precisa ser a mediadora para acabar com esta incerteza. Que tal trabalharmos a questão como um todo, ou seja, programar um calendário com arrastos nos finais de semana, se o tempo permitir e mesmo que sem a presença do peixe, para promover a divulgação desta tradição? Se não, poderá passar o período da captura do peixe sem que ninguém assista a um só arrasto. Outro detalhe, já está na hora também de conciliar a pesca com o surfe instituindo o sistema de bandeira, como já é feito e com grandes resultados em várias praias do nosso estado. A pesca da Tainha na Guarda do Embaú é uma tradição, mas são os praticantes de surfe, entre eles vários campeões locais que levam o nome e Palhoça para a Mídia e aos mais extremos lugares do mundo.

Um comentário:

  1. é isso aí marco aurelio,
    concordo em gênero, número e grau..
    abraços
    marquinho

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