Sem confusão, erros ou filas começou a isenção do pedágio aos moradores do Sul de Palhoça, mas quem vai pagar a diferença?

Quem esperava confusão, erros ou filas nesta segunda-feira, 7, o primeiro dia de isenção da taxa de pedágio na Br-101, em Palhoça, ficou desapontado. A lamentar apenas que o poder público municipal tenha estabelecido o teto de 15 mil reais para pagar a conta, valor correspondente ao Imposto Sobre Serviços ( ISS) gerado pela prestação de serviço da empresa concessionária Auto Pisto Litoral Sul. Lamentar, por que a conta deverá ser maior se for levado em consideração a informação do site da Prefeitura, onde diz que no primeiro dia foram isentos 494 veículos (não informa se são carros, caminhões ou motos). Digo isso porque o valor da taxa é diferente entre eles. Mas vamos aos números. Se o mês for de 30 dias e fizermos uma média em 500 veículos por dia ao valor de R$ 1,20, teremos a cifra de 18 mil reais, 3 mil reais a mais do que foi estabelecido. Então o valor estimado pela administração municipal cobrirá apenas 24 dias de isenção do pedágio. Minha sugestão é de que Câmara de Vereadores de Palhoça poderia pagar a diferença. Ou quem sabe a empresa concessionária Auto Pista Litoral Sul fica “boazinha” e arca com este encargo. Ou ainda a Prefeitura faz uma caridade ao cidadão, e devolve esses 3 mil reais aos nossos bolsos a título de bônus, já que é a cidade mais dinâmica do Brasil. Ou essas três instituições poderiam dividir entre si essa diferença. Mas, infelizmente, meus caros leitores, tenho o pressentimento de que quem vai pagar a conta é quem mais tem contribuído para os cofres públicos: nós. Só nos resta, então, torcer para que o número de veículos não ultrapasse o valor de 15 mil reais, o que corresponde mensalmente a 12.5 mil passagens pela praça de pedágio.