quarta-feira, 6 de julho de 2011
Penitenciária no município de Palhoça, cerca de vinte quilometros da Guarda do Embaú e adjacências preocupa a comunidade
Aos poucos vai caindo a ficha na comunidade das praias do Sul de Palhoça quanto à realidade da instalação de uma Penitenciária Estadual para 2.500 detentos nos seus arredores. Paulo Lopes, divisa com Palhoça, já se manifestou e conseguiu afastar este fantasma do município, pelo menos por agora, e deixou Palhoça como a bola da vez. Na verdade este verdadeiro “presente de grego” não interessa a ninguém.
Ontem, dia 5, durante a posse de Messias Gomes Fuentes (presidente) e Bernadete Ciriaca Karklin (vice) no Conselho de Segurança da Baixada do Maciambu(Conseg) para os próximos dois anos (foto), o tema, como não poderia ser diferente, foi bastante discutido. A posse aconteceu no Restaurante Beira Rio, bairro Mar Aberto, que, além da participação da diretoria e de lideranças da região, foi prestigiada com a presença do tenente coronel Áureo Sandro Cardoso, comandante do Batalhão da Polícia Militar de Palhoça, pelo tenente Hermans e os soldados da Companhia da Polícia Militar da Baixada do Maciambu e pela presidente da Câmara de Vereadores de Paulo Lopes, Marise Wheller (PP), que tem estado à frente do movimento contra a instalação da penitenciária naquele município.
Na oportunidade foram definidas reuniões setoriais nas localidades que se sentem prejudicadas com o anúncio da instalação da Penitenciária Estadual em Palhoça. Quem quiser acompanhar o andamento das discussões pode participar dos debates na Guarda do Embaú, nesta sexta-feira, dia 8, no salão Paroquial, às 19 horas e na localidade Três Barras, no domingo, às 18 horas, quando será realizado um grande encontro.
Argumentos contrários não faltam. A região é Área de Proteção Ambiental (APA), o cidadão da região da Baixada do Maciambu ainda sequer tem licença para ligar a luz e a água, mas fazer um presídio é permitido? Ele não vai usar eletricidade, água e esgoto? Não vai ter que derrubar a Mata Atlântica para construí-lo? Não vai aterrar grandes áreas? Aliás, tendo em vista sua localização no entorno do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (Pest), mais parecerá um hotel cinco estrelas do que uma penitenciária, pois ficará rodeado por montanhas, rios com água potável, ou seja, uma riqueza natural imensurável, índios, lindas praias, APA da Baleia Franca, Turismo do Mercosul em franca atividade e acesso imediato à BR-101 no caso de uma fuga. Além de tudo isso o impacto social será imediato. O padre Raulino Reitz, idealizador do Pest, deve estar louco para sair do túmulo e dar uns conselhos aos políticos imediatistas e cujo bom senso chega ao inimaginável.
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Um absurdo fruto da demencia de gente desprovida de minimo de bom senso e inteligência instalar um presido na Praia da Pinheira na Palhoça.Para um local que vive do turismo e da sua imagem esta decisão é um triste fim na expectativa de crescimento da região.Local paradisiaco com belas praias, um parque estadual onde impera a tranquilidade e o convivio saúdavel com a natureza agora se ve ameaçado por decisões miopes de politicos que apenas pensam em seus curtos mandatos.
ResponderExcluirCom certeza, também é o fim da carreira de muitos.
Nunca o poder público realizou nada para ajudar a região.Pois que agora não venha atrapalhar.