domingo, 3 de janeiro de 2010

Desabafo ...



A virada do ano aqui na região da Pinheira transcorreu com um clima onde as condições meteorológicas foram plenamente benéficas. Depois de 4 dias consecutivos de forte calor daqueles que atrai o povo para a água veio uma chuva com frente fria e arrefeceu a onda de calor intenso. A freqüência de banhistas ao longo dos 6 Km da orla da Praia da Pinheira nunca foi tão intensa. Infelizmente nem tudo é perfeito. Para o nosso balneário se tornar um paraíso falta ainda alguns detalhes. Coisas simples e indispensáveis a qualquer estância turística balneária. Faltam-nos apenas coisinhas essenciais como hotéis, água potável, drenagem pluvial, esgotamento sanitário, coleta de lixo mais eficiente no período em que a população alcança mais de 70.000 pessoas, um mínimo de urbanização das futuras ruas do loteamento criado há 52 anos o qual contornava cerca de 80% da enseada formada pela Praia da Pinheira, infraestrutura contemplando espaços para marinas, píer de atracação, espaços para operações de embarcações de recreio ou um modesto trapiche. Ah, faltam recursos. Piada né... num país com a maior carga tributária do planeta!!! Mas tudo bem... se houvesse um mínimo de vontade política com certeza nada que uma PPP não resolva. As parcerias ou mesmo os investimentos diretos da iniciativa privada solucionam plenamente o desenvolvimento e o progresso de uma região que concentra uma das maiores potencialidades de recursos como a Baixada do Maciambu. O que não é admissível é o desprezo, o desrespeito e a omissão.
A ordem e a disciplina são requisitos básicos para que as pessoas tenham seus direitos assegurados. Em qualquer lugar onde haja uma população civilizada sabe que numa praia deve circular as pessoas ou sejam os banhistas. Os animais e principalmente os veículos particulares devem ficar em locais apropriados e não misturados e disputando espaços com as pessoas. Como prova desse descaso veja as fotos que documentam o movimento às 18:00 horas do dia 2 de janeiro de 2010 (Sábado). Normalmente os turistas e veranistas de nossa região vão para a praia à pé, pois toda área urbana de nossas praias situa-se à pouca distância da orla. O que assistimos é uma invasão de farofeiros, hordas sem educação e o mínimo de sensatez que se aproveitam do abandono reinante. Será que existe alguém realmente preocupado em solucionar o problema ou fazer de conta que está tudo bem e fica sentado em cima do rabo? Isso é preocupante, isso não está bom.
Messias Gomes Fuentes (Economista e Corretor de Imóveis)

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