Em mais um dia daqueles de "cinema" e depois de uma sessão de surfe na Prainha (ao lado da Guarda do Embaú) no dia de ontem (25), percebi algo raro quando dois surfistas se dirigiam ao outside (onde quebram as ondas): um segurava o ombro do outro. Fiquei mais atento e constatei que se tratava de um deficiente visual surfista. Algo raro e muito inspirador.
Da areia fiquei observando para saber como era a performance dele que varou a rebentação normalmente e ficou esperando as ondas. Depois de várias tentativas lá foi ele cortando a onda. Enfim, surfando normalmente.
Aquela imagem ficou gravada da minha mente. Isso sim que é exemplo de vida e força de vontade. Isso se chama superação e quebra de barreiras.
Ao voltar, já na Vila da Guarda, coincidência ou não, pois como jornalista fiquei impresionado e instigado para falar com o surfista, não é que os encontrei? Evidentemente que fui falar com eles.
O cara se chama Elias Diel, o Figue, de 36 anos (surfista à direita da foto). Tinha futuro no surfe mas aos 16 anos sofreu um acidente e ficou cego. "Faz três anos que voltei a praticar o esporte. Estou amarradão", comentou todo empolgado com um sorriso. Seu amigo, Gustavo Leipnitz, disse que são como uma família e sempre tem alguém para servir de guia ao Figue, que é de Balneário Camboriú, instrutor de Ioga e pratica surfe na praia Brava, em Itajaí/SC.
Figue foi inspiração para o documentário de vídeo produzido pelo jornalista Antônio Zanella "Uma Luz no Fim do Tubo", que conta a história de superação de Elias. O documentário conquistou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cinema de Aventura e Turismo, em Socorro (SP), no ano de 2009.
Bom Dia
ResponderExcluirRealmente uma lição de vida a ser seguida por muitos que se acham os bambam do SURF dentro
d`agua.
Luiz Almeida - Ferrugem
Ola Kito!!
ResponderExcluirSem dúvida uma lição de vida para todos nós!!
Um verdadeiro exemplo de determinação e força perante aos desafios que a vida nos proporciona, os quais devemos acreditar que é não existe o impossível e que...
"tudo vale a pena, quando a alma não é pequena".
;)
Sanfloripa