quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pesquisa revela a face do saneameno básico no Brasil

Num post que escrevi recentemente mencionei que um internauta atento levantou a tese de alavancarmos uma bandeira de “poluição zero” nas praias da Baixada do Maciambu. Evidentemente que esta deve ser uma bandeira mundial, mas está muito longe de chegar a tanto. O fato é que o Instituto Trata Brasil, uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - que visa coordenar uma ampla mobilização nacional, para que o País possa atingir a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgoto divulgou esta semana a pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) enfocando os “benefícios econômicos da expansão do saneamento brasileiro”. A pesquisa indica que 57% dos brasileiros não têm saneamento básico e no ranking entre as 81 cidades com mais de 300 mil habitantes, Santa Catarina aparece com apenas duas: Florianópolis na 29ª. posição com 51,1% de tratamento e Joinville na 64ª. posição com 16,6% de saneamento. A pesquisa conclui que “universalização da rede de esgoto é igual a economia de R$ 745 milhões em gastos de internação no SUS ao longo dos anos; 13,3% a mais de produtividade por trabalhador e valorização média de até 18% no valor do imóvel”. A pesquisa está disponível no site do Trata Brasil (www.tratabrasil.org.br).

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