Mais do que um modismo, sustentabilidade é uma proposta renovadora, um compromisso de pensar o mundo em que habitamos. É, na verdade, um meio de remontar o conceito de sociedade de tal forma que seus membros e as suas economias possam preencher suas necessidades, preservando o meio ambiente em que vivem. Para que uma atividade ou empreendimento humano venha a ser considerado sustentável,deve possuir alguns requisitos que, resumidamente, estão alicerçados em quatro pontos: ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. É notório que a sociedade, cada vez mais, vem fazendo escolhas que são baseadas em valores éticos, inclusive no dia a dia, voltados à responsabilidade social e ambiental.
Na verdade, trata-se de uma mudança de paradigma, um avanço que iniciou no campo das ideias e resultou, de forma prática, na defesa da preservação. Pode se constatar essa assertiva em vários aspectos. Por exemplo, no consumo responsável, no tratamento adequado dos resíduos e até na forma como as empresas escolhem fornecedores e tratam colaboradores e consumidores. Esses aspectos vêm fundamentando decisões e escolhas.
Avistamos, pois, uma nova era, em que reciclamos coisas e conceitos, absorvendo ideias avançadas de sustentabilidade, que podem ser do planeta ou da cidade onde vivemos. A preocupação alcança a geração presente e a futura.
No ano em que a população brasileira vai exercer o direito de escolher seus líderes, a questão da sustentabilidade, que já ocupa posição de destaque nos meios empresariais e econômicos, deve ser a tônica de qualquer plataforma política ou eleitoral.
Por Mauro Rainerio Goedert (Advogado e administrador)
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